segunda-feira, 30 de março de 2009

Gerês



Nestes últimos dias o património florestal da Mata da Albergaria, no Parque Nacional da Peneda do Gerês, esteve em risco de desaparecer, devido à acção dos incêndios.
No dia 23 de Março tive de me deslocar, acompanhado pelo Faria, pelo Guerreiro e o pelo Jorge Soares, ao Lugar de Prados da Messe, um sítio espectacular, de difícil acesso e completamente isolado do resto do mundo, onde apenas se via pedras e vegetação queimada. Até os telemóveis estavam mudos devido à falta de cobertura de rede.
Sair daquele lugar foi difícil... A caminhada durou cerca de uma hora e meia, grande parte dela às escuras e sem iluminação, em terreno acidentado e com grande inclinação.
O percurso tinha de ser o feito o mais rápido possível para conseguirmos aproveitar ao máximo a luz de final de dia, mas mesmo assim, ainda deu para tirar algumas fotos no início da descida e com o pouco de luz que havia.
Esta foi tirada num momento de indecisão sobre qual o carreiro a seguir e o Faria subiu para tentar ver onde estavam os outros dois colegas.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Artesanato



Foi com alguma surpresa que comecei a ver o meu pai a construir objectos em madeira, mas a surpresa maior foi quando começaram a surgir réplicas perfeitas de automóveis.
Este é um dos exemplos, ainda em fase de construção... um Volkswagen carocha totalmente em madeira.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Quercus Robur L.



A primeira vez que o vi foi de longe e fiquei desde logo maravilhado com a sua imponência.
Ontem tive a oportunidade de me aproximar e fiquei a saber que tem 517 anos, o que faz dele o Carvalho-alvarinho mais antigo da Península Ibérica e está classificado desde 1997 como árvore de interesse público.
O espaço onde se encontra foi transformado num Centro de Interpretação (uma área com cerca de 17300 metros quadrados), onde se pode passear, descansar, fazer piqueniques ou simplesmente apanhar sol... se houver.
O parque de lazer e ecoturismo do Centro Interpretação do Carvalho de Calvos, situa-se na freguesia de Calvos, Póvoa de Lanhoso.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Lhasa de Sela



Pouco ou nada conhecia de Lhasa de Sela, mas em Dezembro de 2004, a Sandra convidou-me para aquele que foi um espectáculo fabuloso na Casa das Artes em Vila Nova de Famalicão.
Acabei por encontrar muitos amigos no mesmo concerto e uma cantora excepcional.
Este foi um dos momentos... para recordar.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Sexta-feira 13 (I)



Outro dos momentos da noite das bruxas de Março, durante o espectáculo "Cálice da Alegria".
Eram muitas as bruxas que por ali deambulavam e muitos os que queriam ser esconjurados...
A queimada faz milagres... Já me sinto outro.

Sexta-feira 13



Mais uma vez nos deslocamos a Montalegre, onde pudemos esconjurar todos os demónios, bruxas e bruxedos.
Depois de percorrer as ruas da capital do misticismo, chegamos ao castelo, onde o Padre Fontes disse a Ladaínha da Grande Queima das Bruxas, que segundo reza a tradição, concede poderes esconjurativos à queima e a todos quantos a beberem, protegendo de feitiços e mantendo afastados os espíritos malvados.
Este é um dos momentos do cortejo.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Ponte celta



Durante vários meses, provavelmente anos, que um dos meus colegas me perguntava se eu conhecia a ponte celta. Não, na realidade não conhecia nem sabia muito bem onde ficava.
Em Agosto de 2007, tive de ir ao Lugar de Seara (Castro Laboreiro, Melgaço) em serviço, com esse colega. No final, levou-me ao Lugar de Portos (Castro Laboreiro, Melgaço), para visitar a dita ponte.
De um lugar ao outro é cerca de quilómetro e meio. Tivemos de deixar o carro à entrada do lugar de Portos e seguir cerca de quinhentos metros a pé.
A ponte está construída sobre o rio Portos, a cerca de dois quilómteros e meio da linha da fronteira, num planalto em plena serra do Laboreiro (ainda dentro da área do Parque Natural da Peneda do Gerês), tem cinco olhais, o tabuleiro é sustentado por asnas e sofreu várias reconstruções ao longo dos anos.
O local é completamente isolado e parece que estamos longe de tudo e de todos... Não se ouve nem vê ninguém.
Vale a pena andar por ali a pé e lavar a alma...

quarta-feira, 11 de março de 2009

Bom Jesus



Desde à muitos anos que as máquinas fotográficas e o cavalinho estão por ali. Já fazem parte do cenário.
Grande parte das vezes eram as crianças que se sentavam no cavalinho e posavam para a câmara, registando o momento da visita a Braga e ao Bom Jesus.
No domingo achei piada ver uma família a guardar um desses momentos.
Aproveitei e registei também o meu momento fotográfico.

terça-feira, 10 de março de 2009

Caminho Português de Santiago de Compostela (I)



Foto no final do jantar de convívio (já depois de tudo limpo e arrumado), no Albergue de Briallos, entre os peregrinos que faziam o Caminho Português de Santiago de Compostela.
Foi no dia 7 de Setembro de 2006.
Por onde quer que vocês andem... um abraço a todos com saudades.

Caminho Português de Santiago de Compostela



Já foi em 2006.
Tudo começou no fim-de-semana da festa de Vilarandelo em conversa com a Mónica. Era uma daquelas coisas que ambos queríamos por em prática. Estávamos a passar por um daqueles momentos em que nos apetecia, como acontece ao longo da vida a muitas pessoas, agarrar numa mochila e ir para qualquer lado e por vezes sem destino. Nós fizemos o mesmo... mas o destino era Santiago de Compostela.
No dia 4 de Setembro iniciamos o Caminho a partir de Valença. Tudo era novidade: o itinerário, as credenciais, as setas...
Todas as noites nos deitávamos na expectativa de se, no dia seguinte, conseguiríamos ou não retomar a caminhada. Mas todas as manhãs, por volta das 5h30/6h00, já estávamos prontos para mais uma jornada.
Foram seis dias de muito convívio com outros peregrinos (três casais espanhóis de Tarragona, três senhoras professoras de Castelo Branco e o respectivo guia de Braga, uma irlandesa, uma portuense, um brasileiro e um argentino) e um jantar de convívio no Albergue de Briallos.
Foi uma semana sem telemóvel, sem problemas, sem stresses, com muita paz interior e exterior e algum cansaço... Mas valeu a pena...
Ainda tivemos tempo de apanhar pulgas no Pavilhão Gimnodesportivo de Padrón (onde ficamos instalados) fazendo com que a última jornada do caminho fosse um grande sacrifício para a Mónica devido a problemas de alergia.
Esta foto foi tirada junto à Ponte das Febres logo no primeiro dia e ainda faltavam cento e muitos quilómetros para chegar ao destino.
Aconselho a quem se quiser aventurar. É uma excelente terapia para qualquer coisa.

Mulheres




Pela minha vida já passaram muitas mulheres... A começar pela mãe, passando pela irmã, sobrinhas, tias e avó, até às ex-namoradas, amigas e conhecidas.
Umas marcaram mais que outras e há as que me foram indiferentes... algumas ainda me continuam a marcar diariamente.
O dia 8 de Março costuma ser associado à revolta de um grupo de operárias fabris de indústria têxtil e vestuário dos Estados Unidos da América, que protestavam sobre as más condições de trabalho e reduzidos salários. No entanto a história não é assim tão linear e há muitos outros acontecimentos, que no seu todo acabaram por dar origem ao Dia Internacional da Mulher.
A todas elas, aqui fica a minha homenagem.


Adelaide Sousa
Alberta Ferreira
Alcina Magalhães
Alcina Mesquita
Alexandra Doutel
Alexandra Sá
Alice Garcia
Alice Martins
Amélia Magalhães
Ana Bettencourt
Ana Carmona
Ana Luzia Magalhães
Ana Tronco
Anabela Esteves
Alexandra Matias
Antonieta Dias
Augusta Mesquita
Bela Varandas
Bruna Rodrigues
Carla Falua
Carla Loureiro
Carla Nascimento
Carmen Carvalho
Clara Pessoa
Conceição Falcão
Cristiana Valpaços
Cristina Lopes
Cristina Lourenço
Dolores Caçónia
Dulce Mesquita
Elisa Carvalho
Elizabete Macedo
Elizabete Moreira
Eugénia Lopes
Fátima Oliveira
Fernanda Lopes
Fernanda Sousa
Filomena Lopes
Francisca Pinto
Gabriela Santos
Graça Couto
Guilhermina Cadeco
Helena Almeida
Helena Carvalho
Helena Reis
Henriqueta Lameirão
Inês Baloja
Isabel Afonso
Isabel Branco
Isabel Leitão
Isabel Magalhães
Isabel Martins
Isabel Ribeiro
Isabel Sequeira
Ivana Pereira
Jacinta Oliveira
Joana Abreu
Joana Silva
Josefa Mesquita
Júlia Almeida
Julieta Lino
Leonor Bandeira
Lia Carvalho
Liliana Fial
Liliana Francisco
Liliana Pascoal
Lucília Lopes
Luísa Santos
Luzia Mesquita
Luzia Rocha
Mafalda Alves
Manuela Martins
Manuela Mesquita
Márcia Oliveira
Margarida Gonçalves
Margarida Rodrigues
Maria Albertina
Maria do Carmo Ribeiro
Maria João Curado
Maria João Meireles
Maria José Ferrador
Maria Pinto
Maria Torrão
Marisa Ribeiro
Marta Lacerda
Mónica Garcia
Muriel Marques
Natali Morais
Natália Mesquita
Nélia Correia
Nilza Palavras
Olívia Ribeiro
Patrícia Doutel
Paula Guedes
Professora Elizabete (ensino preparatório)
Professora Mercedes (ensino básico)
Rafaela Silva
Raquel Carneiro
Raquel Sambade
Raquel Serejo Martins
Sara Cerqueira
Sara Raquel Vieira
Sandra Nascimento
Severina Cardoso
Sílvia Alves
Sofia Barreira
Sofia Catalão
Sofia Rocha
Sónia Costa
Sónia Cunha
Sónia Martins
Sónia Pascoal
Susana Bandeira
Susana Castro
Susana Lopes
Suzana Soares
Teresa Costa
Thays Cunha
Vânia Gonçalves
Vera Costa


P.S.: Provavelmente esqueci-me de alguns nomes, pelo que ficam desde já aqui as minhas desculpas.

segunda-feira, 9 de março de 2009

O Abocanhado




Um grupo de colegas (grande parte deles também amigos) que se junta anualmente foi o pretexto para almoçar e dar a conhecer a região minhota.
O local escolhido para o repasto foi no "O Abocanhado", em Brufe, Terras de Bouro, onde a paisagem é simplesmente divina. A viagem ainda é longa, mas vale a pena. Infelizmente o tempo não ajudava nada.
Mas como quem espera sempre alcança, ao final do dia e quando já nada o fazia prever, o tempo melhorou bastante e foi possível desfrutar do espectáculo que a natureza oferece.
Foi uma tarde excelente com um bom cenário natural.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Terras de Bouro



Muitas vezes olhamos para postais do mundo inteiro, com paisagens fabulosas e pensamos: "Como gostava de estar lá...". Esquecemo-nos de que bem perto de nós podemos usufruir de locais igualmente espectaculares.
Por vezes tenho a oportunidade (e a sorte) de me deslocar em trabalho a locais que de outra forma nunca conheceria.
Na altura olhei á minha volta e pensei: "Como é possível, num local como este, onde se consegue ouvir e respirar a natureza, acontecer a sua destruição de forma criminosa?".
Mas a realidade é dura e para muitos, por miséria de espírito, o que os rodeia nada lhes transmite. É apenas um lugar onde se vive... onde sempre se viveu.
É o Lugar do Coutinho, Rio Caldo, Terras de Bouro, de onde se pode ver a serra do Gerês.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Carnaval



Participar numa noitada de Carnaval com um grupo de amigos pode ser muito divertido, se o espírito carnavalesco incorporar em cada um de nós.
Que fazer? Que papel podemos incorporar nessa noite de loucuras? Para onde poderemos ir? Foi tudo decidido à pressa para a grande maioria do grupo.
Pela primeira vez ouvimos falar do Carnaval em Vila Nova de Famalicão, considerada por muitos como uma das mais animadas do Norte do país. Foi para onde nos dirigimos. Milhares de pessoas mascaradas, muita música, muitas barraquinhas-bar, muita imaginação e boa disposição. Uma das melhores festas de Carnaval que conheci até hoje.
Este é um dos momentos da noite de Carnaval famalicense, em que um grupo de jovens loiras e outra perdida na vida posaram cheias de alegria... Não sei onde fazem claque, mas certamente que farão muito sucesso.

terça-feira, 3 de março de 2009

Baja



Era muito complicado conseguir descansar e dormir um pouco, porque mesmo ao lado da residência universitária onde estávamos instalados, logo pelas cinco horas da manhã, havia todos os dias mercado com grande algazarra.
Como diz o ditado "se não os podes combater, junta-te a eles". Era o que fazíamos... dormíamos três horas ou menos e quando começava a barulheira íamos visitar o mercado. Este é o resultado de uma dessas visitas matinais ao mercado, em Baja (Hungria). Muitas saudades dessa viagem... já foi à uns aninhos valentes...

segunda-feira, 2 de março de 2009

Soito da Ruiva



O dia não estava grande coisa, mas por curtos momentos o sol mostrava o ar da sua graça e ia aquecendo o interior do carro.
Foi aquilo a que se chama um fim-de-semana em cheio: pela companhia, pela música, pelo passeio e pela paisagem, por sair da rotina.
Pela paisagem que se avistava da Estrada Municipal 508, onde circulávamos, paramos num pequeno miradouro, de onde se podia avistar algumas das aldeias espalhadas pelas encostas da serra da Lousã.
Sempre que podia o sol ia escapando às nuvens e lançava os seus raios sobre as aldeias, aquecendo-as, criando um cenário fabuloso.
Este foi um desses momentos... o sol a aquecer o Soito da Ruiva.
(07/02/2009)