terça-feira, 22 de junho de 2010

Girassol



Cresce de uma forma rápida, e a flor abre-se vistosa, impõem-se pela beleza e pelo seu enorme tamanho.
O seu caule pode atingir cerca de três metros de altura.
A flor pode ter cerca de trinta centímetros de diâmetro.
Sobressai também por um certo ar de mistério. É mágica no poder de girar sobre a sua própria haste para mirar sempre o sol (comportamento conhecido como heliotropismo), que parece querer imitar na forma e disposição das pétalas douradas, longilíneas e numerosas como raios de luz.
É uma planta originária da América do Norte e América central, cultivada pelos povos indígenas para alimentação e para fins medicinais e foram domesticadas por volta do ano 1000 a.C.
Foi introduzido na Europa pelos espanhóis durante o século XVI, inicialmente para fins ornamentais e mais tarde com outros fins.
Das sementes é extraído o óleo de girassol e biodiesel sendo o resto da planta completamente aproveitável. As suas folhas podem ser utilizadas na agricultura biológica para impedir o crescimento de ervas daninhas (fenómeno da alelopatia).
É considerada uma flor simbólica que significa: fama, sucesso, sorte e felicidade.
Na Hungria acredita-se que a sua semente cura a infertilidade; se as sementes forem colocadas na beira da janela da casa onde viva uma mulher grávida, nascerá um homem. Em Espanha, para se ter sorte são necessários onze girassóis.
Hoje recebi uma lata com uma semente de girassol. Basta regar e ele irá germinar. Uma prenda com vida.
Obrigado a quem se lembrou.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Banda do Galo



Esta é a banda que me chamou a atenção, quando passava em Góios, pelo fardamento, em tons vermelhos e amarelos e pelo barrete em forma de crista e com um bico amarelo, a fazer lembrar os músicos de um dos filmes do Kusturica.
É já uma referência no panorama cultural do concelho e do país, com um reportório animado e divertido, um maestro meio louco e a juntar à festa, acompanha sempre a banda um "avozinho", de galo de Barcelos na mão e que serve de porta-voz.
Foi oficialmente fundada a 24 de Julho de 1994 por um grupo de pessoas que tinha integrado a banda da Casa dos Rapazes, extinta na década de oitenta.
O grupo dá pelo nome de "Banda do Galo".
É uma das actividades do Círculo Católico de Operários de Barcelos, uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).
Levam o nome de Barcelos a todo o lado bem como a Lenda do Galo.

domingo, 20 de junho de 2010

Góios



Era um domingo e regressava da praia. O dia estava quente e o Carlos decidiu regressar pelas estradas municipais, que serpenteiam por entre os campos de milho... visita-se o país e as estradas são sempre mais frescas em relação às vias rápidas.
Ao passar pela freguesia de Góios, Barcelos, chamou-nos a atenção um pequeno palco onde actuava uma estranha banda e um grupo de pessoas à volta de mesas e assadores.
Quando nos aproximamos, e depois de algumas perguntas, ficamos a saber que era uma festa organizada pela Junta de Freguesia de Góios e aquela era a Banda do galo.
Nos tempos que vivemos é muito raro encontrar uma festa com comida gratuita (sardinhas assadas, barriguinhas, salsicha fresca e fêveras), pão para todos os gostos (incluindo broa de milho ainda quente), finos a cinquenta cêntimos e refrigerantes a vinte cêntimos, em copos de 25 cl.
Vale a pena passar por aqui, apreciar as vistas e ter a sorte de encontrar uma destas festas.
A freguesia tem por orago Santa Maria, sob a invocação de Nossa Senhora da Expectação ou do Ó, como vulgarmente é mais conhecida, culto muito generalizado em Portugal e Espanha e que vem do tempo dos godos.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Aldeia do Pontido



O rio Vizela nasce no Alto de Morgaír (Gontim, Fafe) e percorre cerca de quarenta e cinco quilómetros até desaguar no rio Ave.
Durante o seu percurso passa por uma pequena aldeia que durante cerca de trinta anos esteve abandonada, estando de novo viva e servindo como turismo de aldeia.
Depois de recuperada foi inaugurada no dia 03/10/2009, pelo Presidente da Câmara Municipal de Fafe.
A aldeia proporciona um óptimo descanso, onde se pode ouvir cantar o rio de águas límpidas e o chilrear dos pássaros, fazer um dos percursos pedestres assinalados, dar um mergulho nas águas da Barragem da Queimadela ou simplesmente usufruir das suas praias fluviais.
Depois da barragem é possível ver as olas, uma curiosidade natural, onde o rio desaparece debaixo de uns enormes penedos, para ser visível uns cem metros à frente.
O aldeamento turístico possuí cinco casas recuperadas, respeitando a traça original e utilizando os materiais tradicionalmente utilizados na região, um alpendre e um espigueiro (transformados num Centro de Interpretação Ambiental), um restaurante, um moinho e o pisão, onde é possível ver a técnica de funcionamento de ambos e perceber a dinâmica da economia rural.
Tive o prazer de ali pernoitar, usufruir da Aldeia do Pontido por um dia e proporcionar uma surpresa.
Não deixes de conhecer a aldeia que "trouxe até aos nossos dias memórias de um passado que já não existe".
Um exemplo a seguir.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Mundo



Uma das definições de "mundo", segundo o dicionário, pode ser "sociedade", "globo terrestre" ou "a gente; a humanidade", entre outras.
Esta poderá ser a prespectiva do meu mundo.
Mundo é o nome que se costuma associar ao planeta Terra, como um lugar habitado por seres humanos, onde vivem em sociedade.
Nesta esfera estão aqueles que me acompanharam ao longo daquelas vinte e quatro horas: Carlos, Rui, Orlando e Luís.
Fotografia tirada na Praça Conde Agrolongo (Braga), durante a Maratona FNAC 2010, para o quarto tema: "Mundo".

terça-feira, 25 de maio de 2010

Teatro popular



No dia 9 de Maio de 2010 realizou-se mais uma peça de teatro popular "A Feira" pelo Grupo Cénico e Beneficente de Arentim, Braga.
É o mais antigo grupo de teatro amador do concelho de Braga e um representante do teatro feito em espaço rural.
O projecto teatral do grupo caracteriza-se pela realização de teatro de gosto popular, independentemente do género.
A inexistência de centros de diversão nas redondezas fez com que Arentim se transformasse num pólo de atracção popular, cuja influência se iniciou durante a década de sessenta.
A importância social do grupo é visível pela adesão aos espectáculos pelas populações vizinhas e também pela participação dos arentinenses, que facilitou o recrutamento de actores, músicos e técnicos. Segundo os responsáveis, durante quarenta anos, a esmagadora maioria das casas (famílias) da freguesia participou de uma forma ou de outra na produção dos espectáculos.
Com o tempo o estilo teatral do grupo foi ganhando maior importância, porque passou a ser o único representante de uma época marcada por certo formato artesanal de arte, em que tudo era feito no grupo, desde os cenários aos adereços. Para isso tinham o grande apoio da Casa Gomes (Porto) na área da caracterização e dos figurinos, acabando por "herdar" o excepcional guarda-roupa (vários milhares de peças) desta firma quando esta fechou as portas.
Em 2000 recebeu a Medalha de Mérito (Grau Prata) da Câmara Municipal de Braga.
Em 2008 publicou o livro "Teatro em Arentim - 40 anos de fé e tradição".

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Capela de São Gonçalo




Também conhecida como capela de Nossa Senhora das Neves, é uma construção barroca, com planta longitudinal, com nave única e capela-mor rectangulares e sacristia à direita. A fachada principal é encimada por um frontão triangular e um pequeno óculo circular. No interior um belo retábulo de talha policromada da capela-mor, que se sobrepõe à simplicidade da estrutura. Em meados do século XX deixou de se realizar culto na capela e acabou a festa de São Gonçalo que atraía ao local muitos visitantes. ("História das freguesias e concelhos de Portugal", volume 4, 2004)
A capela encontra-se na freguesia de Arentim, Braga.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Festa das Cruzes



É considerada a primeira grande romaria que abre o ciclo de festividades do Alto Minho (ou das famosas romarias minhotas), um misto de animação, luz, cor e alegria.
As Festas das Cruzes de Barcelos assentam no conhecido milagre das cruzes, que terá dado origem à construção do Templo do Senhor Bom Jesus da Cruz e às próprias festas.
Não existem certezas quanto ao ano a que remontam, mas sabe-se que já se realizavam em 1852, quando D. Pedro (então príncipe) e D. Luís I (então infante) se deslocaram a Barcelos para assistirem às Festas das Cruzes.
Também se desconhece a data da formação da Real Irmandade do Senhor da Cruz, embora a sua existência aponte para o ano de 1609. A irmandade adopta o epíteto de real quando o rei D. Pedro IV aceita ser seu juiz perpétuo.
A lenda do milagre encontra-se associada à aparição de uma cruz negra, acompanhada da figura de Deus, a um sapateiro de Barcelos.
Até ao século XIX as festas tinham essencialmente um cariz religioso, para onde acorriam romeiros de todo o país e da Galiza, que vinham a pé, descalços, em romaria, cantando e dançando, com o farnel à cabeça. As festas eram pretexto para encontro entre os mais velhos e a concretização de negócios e para os mais novos eram as oportunidades de namoricos, marcação de novos encontros, que mais tarde se traduziam em namoros e casamentos.
No século XX, à essência religiosa foram-se adicionando elementos de características profanas, visíveis no aspecto lúdico: carroceis, barracas de diversão, corridas de cavalos, espectáculos de circo, fogo de artifício, cortejos etnográficos, torneios e concursos entre muitos outros.
As festas realizam-se todos os anos no dia 3 de Maio (feriado municipal).

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Capela de Nossa Senhora da Conceição



Altar-mor, da época renascentista, da autoria de João de Ruão, onde estão esculturas da Virgem com o Menino, de Santa Ana e de São Joaquim, ladeadas, a uma escala mais pequena, de profetas.
As paredes são revestidas por azulejos que narram a criação do mundo.
Estas obras poderão ser vistas na Capela de Nossa Senhora da Conceição, mais conhecida por Capela dos Coimbras.
Foi mandada construir por D. João de Coimbra em 1525.
Foi classificada como Monumento Nacional em 1910.
Já tinha passado inúmeras vezes pela capela sem nunca a encontrar aberta. No dia 01/04/2010, vi o interior da capela pela primeira vez. Embora o espaço seja muito pequeno, vale bem a visita.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Parque Nacional do Litoral Norte



Terrenos que em tempos antigos eram considerados estéreis, passaram a ser cultivados devido à geração de camponeses-recolectores, que utilizando o sargaço para fertilizar, praticavam uma forma de agricultura única no mundo e em risco de extinção: "campos masseira".
Parte dos areais desta zona foram colonizados graças ao trabalhar da terra que se confundia com as fainas do mar.
Na vizinhança destes campos estão as praias de mar e de rio e os estuários do Cávado e do Neiva.
Com o objectivo de preservar e conservar os valores naturais, físicos, estéticos, paisagísticos, culturais e preservação do sistema dunar, foi criado o Parque Natural do Litoral Norte, na área administrativa do concelho de Esposende.
Neste parque estão inventariadas duzentas e quarenta espécies de plantas (que estão distribuídas pelas dunas, lagoas costeiras e florestas de pinhal e carvalhal) e duzentas e vinte espécies de animais vertebrados (cento e dezassete aves, dez mamíferos, seis répteis, seis anfíbios e setenta e duas espécies de peixes).
Um excelente local para um passeio.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Poema II



Hoje já tem dez anos e continua a escrever.
Desta vez foi um poema para a mãe, do dia a elas dedicado.

Mãe. Tu és como o azul do céu,
Como o vento fresco no Verão,
Como as rosas perfumadas
Como voa um falcão...

Tu tinhas uma paixão
Era a de dançar,
Pegaste-a a mim
Agora só gosto de te imitar.

Gostas mesmo de mim?
Desde que eu nasci?
Não te esqueças!
Que isso de Amar eu já aprendi!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Cristo-Rei



Após a visita do Cardeal-Patriarca de Lisboa D. Manuel Cerejeira ao Brasil, este trouxe a ideia de um monumento ao Cristo-Rei.
Eleva-se a cento e trinta e três metros, sendo uma das mais altas construções de Portugal e um excelente miradouro sobre as redondezas.
A primeira pedra foi lançada a 18 de Dezembro de 1949 e foi inaugurado a 17 de Maio de 1959, dia de Pentecostes, perante milhares de pessoas.
Apresenta-se numa postura acolhedora, voltado para a cidade de Lisboa, de braços abertos e de cabeça inclinada.
A imagem foi construída na própria estrutura, recorrendo a moldes de gesso, preparados a partir da maquete, onde foram gastas cerca de quarenta mil toneladas de betão e posteriormente esculpido à mão num trabalho de minúcia.
O projecto é da autoria do arquitecto António Lino e do engenheiro Francisco de Mello e Castro e a imagem é da autoria do mestre Francisco Franco de Sousa.
É um monumento religioso de devoção ao Sagrado Coração de Jesus, conhecido como Santuário Nacional de Cristo-Rei, que se situa no Lugar do Pragal, na freguesia de Almada.
Poderá ser um dos edifícios sacros mais alto e também o pedestal mais alto com a imagem de Cristo.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Pasteis



Depois da revolução Liberal são encerrados todos os conventos e mosteiros de Portugal e o clero e os respectivos trabalhadores são expulsos.
Segundo consta, alguém que teria pertencido ao Mosteiro dos Jerónimos, pôs à venda uns pasteis, como forma de sobrevivência.
Esta venda de pasteis inicia-se junto ao Mosteiro, num estabelecimento que estava associado a uma refinaria de cana-de-açúcar.
Os pasteis, cuja receita ainda se mantém sem alterações até aos dias de hoje, passam a ser produzidos, a partir de 1837, em instalações anexas à refinaria.
Na altura o pasteleiro do mosteiro terá vendido a receita ao empresário português Domingos Rafael Alves, vindo do Brasil. A receita continua ainda hoje na posse dos seus descendentes, sendo uma marca patenteada (nome e receita).
Apenas os mestres pasteleiros conhecem a receita, que é feita de forma artesanal, assinam um termo de responsabilidade e fazem um juramento onde se comprometem a não a divulgar.
Por dia são confeccionados cerca de dez mil pasteis.
Vale a pena um passeio até ao Mosteiro dos Jerónimos e à Torre de Belém e fazer uma paragem para provar, ou recordar o sabor, dos pasteis que rapidamente ficaram conhecidos por "Pasteis de Belém", que são servidos ainda quentes e polvilhados com açúcar e canela.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Praça Grande





É considerada por muitos como a mais bela praça do mundo.
Podemos observar o edifício dos paços do concelho com as suas estátuas que parecem saudar quem por lá passa. Elas contam a história atormentada de Bruxelas, da Flandres e da Valónia. "Lá estão representados Evrard t'Serclaes, libertador da cidade em 1356 e Ferdinando de Habsburgo, irmão do poderosíssimo Carlos V; um pouco mais acima ergue-se aquele que foi o pintor oficial da cidade sob o domínio dos duques da Borgonha, Roger van der Weyden." (Dupuis-Panther, Ferdinand, Património da Humanidade - Os sítios naturais e culturais inscritos na lista da UNESCO, Círculo de Leitores, Volume 6, 2000).
Nos dias 13 e 14 de Agosto de 1695 a praça ficou completamente destruída após os bombardeamentos da artilharia francesa, comandada pelo Marechal de Villeroy.
Após a reconstrução, a praça recuperou toda a sua magnitude.
Em 1998, a praça foi inscrita na lista de Património Mundial da UNESCO.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Lucchetti d'amore




Quem passa pela Ponte Pietra tem a oportunidade de ver alguns (muitos) cadeados ou aloquetes.
Trata-se de uma forma de declaração de amor eterno proferida pelos casais, em que os cadeados, com os nomes do par, simbolizam a eternidade.
Segundo consta, foi em Roma, na Ponte Milvio, que se iniciou a tradição dos Lucchetti d'amore (os cadeados do amor). Depois do cadeado colocado a chave é atirada ao rio para imortalizar o seu amor. As pontes, como símbolo de relacionamentos, pois ligam duas partes, são os locais preferidos para este acto simbólico.
Tirada na Ponte Pietra, sobre o rio Adige, em Verona (Itália), cidade romântica onde decorre a história da peça "Romeu e Julieta" de William Shakespeare.

Ponte dos Suspiros



Segundo a lenda, o nome provém das lamentações que os condenados proferiam quando passavam pela ponte e viam pela última vez, aquilo que só voltariam a ver anos mais tarde: a luz do dia, o mar e a liberdade.
É uma pequena ponte, que se situa próximo da Piazza de San Marco (Veneza, Itália), construída no século XVII, que liga o Palazzo Ducale (também conhecido como Palácio do Doge) e as Prigioni Nuove (Prisões Novas).
Esta ponte faz parte do trajecto que os condenados tinham de percorrer desde o palácio, sede dos tribunais, para as prisões.
Esta é a perspectiva que os condenados teriam ao passar pela ponte.

segunda-feira, 8 de março de 2010

À noite...



Passear pelas suas ruas, que são canais, já por si é uma experiência interessante... Não há carros, não veículos motorizados de duas rodas, nem sequer bicicletas. É um descanso. Essa experiência é ainda mais gratificante à noite. Tudo está calmo e tranquilo. Praticamente não existe movimento de qualquer espécie.
É uma das poucas cidades do mundo que pode ser descrita como verdadeiramente única, que está construída sobre os bancos de areia criados pelas correntes do Adriático na laguna Veneta, onde as belas construções se afundam ano após ano.
Foi em tempos uma poderosa república marítima, onde existem exemplos extremamente significativos da arquitectura gótica e renascentista. A cidade tem cerca de 170 canais, 400 pontes e 118 ilhas.
Está classificada como Património da Humanidade pela UNESCO.
Foi o berço do nascimento de conhecidos arquitectos, pintores, músicos e papas.
Fotografia tirada na Fondamenta Minotto, em Veneza.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Infante D. Henrique



O meu companheiro de secretária, criado por Júlia Ramalho, que todos os dias vai observando o que se passa.
É uma das grandes figuras da época dos descobrimentos e um dos membros da dinastia de Avis, também conhecido por Infante Sagres.
Foi armado cavaleiro e recebeu os títulos de Duque de Viseu e Senhor da Covilhã. Foi nomeado dirigente da Ordem de Cristo, cargo que exerceu até ao fim da sua vida.
Foi o primeiro a passar para lá do Cabo Bojador, eliminando os medos que existiam até então do mundo desconhecido que existiria depois desse ponto geográfico, ficando com o direito de explorar para além do Cabo.
Nasceu no Porto a 4 de Março de 1394 e faleceu a 13 de Novembro de 1460.
Este Princípe deu o seu nome ao Externato Infante D. Henrique, Ruílhe, Braga, onde me foi oferecida esta peça.